Na quinta-feira (23), os professores da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir do dia 3 de junho. Com essa decisão, os docentes se juntam aos servidores técnico-administrativos, que já estão em greve desde março.
A decisão foi tomada em uma votação realizada durante uma assembleia no auditório da universidade. A votação teve 86 votos a favor, 28 contra e três abstenções.
De acordo com Ivanete Rodrigues, presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (ADUFMAT), a categoria reivindica:
- Recomposição do orçamento das universidades federais;
- Aumento salarial para os docentes;
- Revogação de atos do governo federal que prejudicam os direitos dos trabalhadores da educação;
- Reestruturação da carreira docente.
“A universidade enfrenta grandes dificuldades financeiras atualmente, não há verba suficiente para garantir o funcionamento adequado e a permanência dos estudantes, que sofreram cortes nos recursos de assistência estudantil”, afirma Ivanete.
Na sexta-feira (17), os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) também decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A paralisação começou 72 horas após a aprovação e afeta os campus de Cuiabá.