Cerca de 160 Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) estiveram presentes na assembleia realizada na quinta-feira (13), convocada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis – Sispmur.
A pauta central do encontro, ocorrida na quadra da APAE, foi o atraso no pagamento do retroativo da insalubridade dos trabalhadores. A falta de regularidade acontece desde 2023. A insalubridade é um adicional pago a trabalhadores expostos a condições nocivas à saúde. “É uma situação muito complicada e que entra mês e sai mês não muda nada. Falam que estão pagando todo mundo, mas isso não é verdade. Um grupo recebe, outro não. Como um trabalhador consegue dormir com essa insegurança”, questiona Tatiane Ramalho, que é a representante dos agentes junto Sispmur.
Contrariados com a falta de compromisso da Prefeitura de Rondonópolis, os profissionais votaram e aprovaram a paralisação, caso o município não resolva o problema no próximo mês. “Foi maioria absoluta. O prefeito tem que parar de fazer campanha e cumprir com seus acordos firmados através de documento. Tem muito pai e mãe de família passando necessidade pela falta de regularidade no pagamento da insalubridade. É uma tremenda falta de respeito, que virou jogo de empurra. Agora é o seguinte, ou regulariza tudo até o quinto dia útil do mês de julho, ou é paralisação”, explica Geane Lina Teles, presidente do Sispmur.
O Agente Comunitário de Saúde (ACS) é um dos profissionais que compõem a equipe multiprofissional nos serviços de atenção básica à saúde e desenvolve ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, tendo como foco as atividades educativas em saúde, em domicílios e coletividades Os Agentes de Controle de Endemias (ACE) trabalham como mediadores na área da saúde básica e muitas vezes são o principal acesso aos programas de saúde, qualidade de vida e prevenção de doenças para pessoas que vivem em comunidades carentes ou mais afastadas, por meio de visitas às residências das famílias ou em ações coletivas.