A médica Luciana Horta, conhecida por defender a família, a vida e pautas ligadas à direita conservadora, criticou nesta terça-feira (25) a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal.
De acordo com a médica que é destaque nas ações de salvamento de vidas em Rondonópolis, a legalização das drogas é uma flechada no peito das famílias brasileiras que sofrem em decorrência dos males causados por essas substâncias, além de desmoralizar o trabalho das Forças de Segurança.
“Parece inacreditável, mas é exatamente assim que as coisas acontecem no Brasil. Médicos não têm autonomia para prescrever tratamentos aos seus pacientes, enquanto juízes decidem que drogas comprovadamente nocivas à saúde podem ser usadas livremente”, criticou.
Luciana ainda lembrou o fato que a liberação das drogas em outros lugar pelo mundo não melhorou índices sociais.
“Não há país no mundo em que a liberação das drogas tenha melhorado os índices sociais. Pelo contrário, o que se observa é o aumento do tráfico, mais poder aos criminosos e explosões de lesões cerebrais incapacitantes ao indivíduo. Essa situação é um retrato do Brasil nas últimas duas semanas: pode-se usar droga e assassinar um bebê no ventre de uma mãe, mas não se pode implementar escolas cívico-militares”.
“Por fim, é essencial que o Poder responsável pela representação popular seja respeitado. O Congresso votou três vezes sobre esses temas, mas o STF passou por cima das decisões legislativas. Se o Congresso permitir que isso aconteça, podemos considerar que sua função está comprometida”, finalizou a médica.