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PM de Rondonópolis tem prisão mantida por supostamente ser “capanga” de líder de facção

A Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) manteve a prisão do policial militar Romeu Jordão Sarate de Andrade, preso em abril de 2024 pela suspeita de ser “capanga” de um líder do Comando Vermelho, preso na Penitenciária Central do Estado (PCE).

Os magistrados da Terceira Câmara seguiram por unanimidade o voto do desembargador Rondon Bassil Dower Filho, relator de um habeas corpus ingressado pela defesa do policial militar. A sessão de julgamento ocorreu na tarde de quarta-feira (26).

Nos autos, a defesa do PM revelou que ele é morador de Rondonópolis (216 Km de Cuiabá) mas que estava transferido para Cuiabá, onde exercia a atividade policial, voltando nos dias de folga à cidade da região sul de Mato Grosso. O advogado conta que ele é casado e possui residência fixa, denotando predicados favoráveis à concessão de sua liberdade.

Em seu voto, entretanto, o desembargador Rondon Bassil Dower Filho lembrou das suspeitas do PM ser um “braço externo” do líder do Comando Vermelho fora da PCE. As investigações não revelaram o nome do faccionado, suposto “chefe” do policial militar. O desembargador revelou, ainda, que Romeu Jordão Sarate Andrade possui uma condenação por roubo.

De acordo com informações do processo, uma guarnição da PM realizava patrulhas na região rural de Cuiabá conhecida como “Cinturão Verde” no dia 25 de abril deste ano. Durante as rondas, os policiais avistaram uma caminhonete Chevrolet S10 com três pessoas saindo de uma chácara.

Os PMs manobraram para retornar para a entrada da chácara e, ao perceber a ação policial, os ocupantes da S10 dispararam, sendo seguidos pela guarnição. Os suspeitos conseguiram despistar a viatura, porém, foram alcançados pelo militares numa estrada paralela, que os abordaram.

Durante a revista, Romeu Jordão Sarate de Andrade era um dos ocupantes da S10, se apresentou como policial militar e disse que estava “desarmado”. A patrulha rural dispensou o grupo em razão de não ter encontrado indícios de crimes contra eles, porém, logo em seguida, foi abordada por uma testemunha que disse ter visto os suspeitos jogarem duas armas de fogo pela janela de uma casa.

Os policiais, então, foram até o local indicado, localizaram as armas (uma pistola 9 milímetros e um revólver .45), decidiram abordar novamente os ocupantes da S10, que ainda se encontrava a uma certa distância, porém, novamente, os suspeitos fugiram.

Após pedir apoio a outras guarnições, a PM conseguiu abordar a S10 – desta vez, apenas com Romeu Jordão Sarate de Andrade e outro suspeito, identificado como Douglas Magalhães de Arruda.

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