Uma sequência de explosões foi registrada no início da noite desta quarta-feira (13) em um espaço entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o anexo 4 da Câmara dos Deputados, em Brasília. A Polícia Militar do Distrito Federal confirma a morte de um homem identificado como Tiü França.
Conforme informações, o homem se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) deixou vários prints de mensagens de texto na internet, antes de cometer o ato.
Entre eles, constam textos enderaçados a políticos específicos, como o futuro presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e os presidentes da Câmara e do Senado do Brasil, Arthur Lira (PP) e Rodrigo Pacheco (PSD).
A Trump, Francisco, que era conhecido como Tiü França, escreveu o seguinte:
“Donald Trump, se você ama e respeita as crianças, acelera a operação Storm. Mande o FBI aqui para a Ilha de Marajó. No Brasil, não temos Justiça, nem Polícia Federal. O que temos é Gestapo, mas não serve para nada. Aliás, serve sim: prender velhinhas inocentes”.
Já para Lira e Pacheco, Francisco fez uma “música”:
“Vou cantar uma música para vocês dormirem bem: Senta aqui neste banco pertinho de mim, vamos conversar. Será que você tem coragem de olhar nos meus olhos e me encarar? Agora, chegou a sua hora, chegou a sua vez. Você vai pagar.”
Além disso, ele compartilhou várias outras mensagens anunciado as explosões e antecipando o que estava por vir nesta noite, em Brasília.
A segurança na Praça dos Três Poderes foi reforçada pela PM. O trânsito na via S2 (paralela ao Eixo Monumental) foi interditado. A Esplanada dos Ministérios deve ser fechada para uma varredura geral.
Do outro lado da praça, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da Repúblicacomeçou uma varredura no Palácio do Planalto.
Em nota, a assessoria de imprensa do STF informou que dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros da Corte foram retirados do prédio em segurança. “Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela. Mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos. A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF.”