Sob o governo do presidente Lula, a degradação da Amazônia atingiu níveis alarmantes, de acordo com dados do Sistema de Alerta de Desmatamento do instituto Imazon divulgados nesta terça-feira. A floresta fechou outubro com o quinto mês consecutivo de aumento no desmatamento e na degradação florestal, causada principalmente por queimadas e extração madeireira.
“O cenário é crítico. Por causa das queimadas, a degradação explodiu, afetando uma média de 10.000 campos de futebol por dia entre janeiro e outubro, o pior em 15 anos”, destacou o instituto.
Imagens de satélite mostram que, em outubro, 6.623 quilômetros quadrados de floresta foram degradados, uma área equivalente a quatro vezes a cidade de São Paulo. Esse índice foi quatro vezes maior do que o registrado no mesmo mês de 2023, quando 1.554 quilômetros quadrados foram afetados.
Entre janeiro e outubro de 2024, a degradação alcançou 32.869 quilômetros quadrados, o que equivale a 21 vezes a área da cidade de São Paulo. Trata-se de um aumento significativo em relação ao recorde anterior, registrado em 2017, que era de 11.453 quilômetros quadrados.