Apesar dos seus 93 anos, o ex-presidente Raúl Castro, aposentado de maneira oficial em 2021, se manteve à frente da marcha, junto com o mandatário cubano.
“Derrubem o bloqueio” e “Não somos terroristas, tirem-nos da lista”, entoavam os participantes.
“Precisamos que abram as portas para nós, para que possamos fazer comércio com todos os países”, declarou à AFP Rogelio Savigne, de 55 anos e chefe de transporte em uma empresa estatal.
“Se não houvesse o bloqueio, a dificuldade que estamos passando não seria assim”, considerou o aposentado Faustino Miranda (85).
Díaz-Canel denunciou que, “quando se perseguem e impedem transações financeiras […], estão negando ao povo de Cuba alimentos, remédios, combustíveis, bens, suprimentos e mercadorias essenciais para a sobrevivência”.
Durante o seu primeiro mandato (2017-2021), Trump, que toma posse em 20 de janeiro, interrompeu a histórica aproximação que ambos os países tinham iniciado em 2014 sob o governo de Barack Obama (2009-2017).