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Ex-chefes de Estado denunciam situação de asilados em Caracas em carta

Uma carta assinada por 27 ex-chefes de Estado e de governo da América Latina e do Caribe denunciou neste sábado (21) a situação dos opositores do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, asilados na embaixada da Argentina em Caracas. O local está aos cuidados do Brasil desde a expulsão dos diplomatas de Buenos Aires do país.

Entre os signatários estão o argentino Mauricio Macri e o equatoriano Guillermo Lasso.

Os líderes, que compõem a Idea (Iniciativa Democrática da Espanha e das Américas) e são majoritariamente associados à direita, iniciam o texto chamando ações recentes da ditadura contra seus opositores de “terrorismo de Estado”.

Entre os atos que justificariam o uso do termo estaria o bloqueio da sede diplomática argentina pelas forças de segurança venezuelana, segundo eles com o “objetivo de subjugar, por meio da falta de suprimentos”, os asilados.

O comunicado também desafia um relato feito à agência de notícias AFP sobre a saída de um dos opositores, Fernando Martínez Mottola, da embaixada nesta quinta-feira (19).

O assessor de María Corina Machado havia buscado refúgio no local em março, e lá permaneceu ao lado de outros cinco integrantes da principal força da oposição, a PUD (Plataforma da Unidade Democrática). Todos eram acusados de conspiração contra o regime.

Uma pessoa do setor jurídico da ditadura disse à AFP que Mottola renunciou ao asilo e compareceu voluntariamente diante do Ministério Público antes de voltar para casa. Os ex-chefes de Estado afirmam, porém, que ele foi entregue “a seus repressores” para que acusasse seus companheiros de atividades golpistas.

A carta pede ainda ação decisiva da Organização dos Estados Americanos (OEA), da União Europeia (UE) e do Tribunal Penal Internacional (TPI).

Em agosto, integrantes do Idea haviam chamado de golpe de Estado a decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), a corte máxima da Venezuela, de chancelar a contestada reeleição de Maduro.

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