O decreto foi elaborado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, de Ricardo Lewandowski, e teve o aval do presidente Lula.
Ao Canal UOL, Josias considerou que decreto publicado pelo governo federal foi direcionado.
Parece meio óbvio que o policial não deve sacar uma arma para alguém que esteja fugindo dele. Não se deve deixar de reportar havendo ferimento, numa ação policial, ou até morte. Parece meio óbvio também, não é? Que não se pode utilizar inadequadamente algemas, não se deve agredir ninguém.
Mais um pouco, e esse decreto do Lula ia dizer: ‘convém não jogar pessoas da ponte’. ‘Não se deve dar soco no rosto de idosas’. ‘Não se deve atirar num estudante de medicina que está sem camisa, nitidamente desarmado’. ‘A polícia não deve barbarizar velório de criança cuja morte resultou de uma ação policial’. Parece um decreto direcionado.
Mas isso é tão óbvio quanto a obviedade que está agora diante dos olhos de todos os brasileiros de que as polícias não estão seguindo regras. Elas estão descontroladas e onde se imaginava que havia um certo controle, que era o Estado de São Paulo, na gestão do Tarcísio de Freitas, isto foi para o ‘beleléu’ e não será um decreto isso que vai resolver isso. Quem é que vai respeitar um decreto? Então, como disse, Natália, é uma novidade cômica, trágica e inútil. Não serve para decreto. Josias de Souza, colunista do UOL
Sakamoto: ‘Decreto vai deixar muito governador irritado’
No UOL News, o colunista Leonardo Sakamoto afirmou que as novas regras, editadas no decreto, deverão deixar muito governador irritado.