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Morador que matou porteiro vai passar por exame psiquiátrico

Emílio Carlos Vigatto, 43, que confessou ter matado a facadas o porteiro Gabriel Araújo Fonseca, em São Paulo, vai passar por exame psiquiátrico na segunda quinzena de janeiro.

O crime ocorreu no dia 2 de dezembro na rua Caraíbas, em Perdizes, na zona oeste de São Paulo. Fonseca trabalhava no prédio em que Vigatto mora.

Câmeras de segurança registraram o momento em que o porteiro, 48, foi atacado. Fonseca, que havia trabalhado durante toda a noite, caminhava pela calçada. Vigatto estava de touca e roupas pretas, e máscara de proteção facial.

À polícia, em interrogatório, o morador disse que, desde que se mudou para o prédio, era perseguido pelos seguranças e pelo porteiro, sendo chamado de nerd, trouxa e idiota. Disse que isso também ocorria no prédio em que morava antes. Contou ainda que o porteiro teria assediado uma mulher que sublocava um quarto em seu apartamento.

O morador afirmou à polícia que, na madrugada do dia 2, “resolveu que teria de fazer alguma coisa” e ficou esperando o porteiro deixar seu turno. Contou que, enquanto o esfaqueava, lhe disse: “você está errado, você está errado”.

Segundo ele, o porteiro respondeu apenas: “sou pai de família”. Fonseca era casado havia 30 anos com Maria Conceição dos Santos, com quem tinha um filho. “Era uma pessoa tranquila e um pai presente”, afirmou a esposa à polícia.

A mulher que sublocava o apartamento declarou que nunca teve problemas com os funcionários do prédio.

A defesa do morador disse à Justiça que ele possui problemas psiquiátricos relacionados ao uso abusivo de drogas, “condição que potencializa comportamentos agressivos”. Afirmou que já passou por inúmeras internações.

A decisão de submeter Vigatto a um exame psiquiátrico foi tomada pela juíza Celina Stern.

Embora tenha afirmado na decisão que a defesa não apresentou provas de que ele possuiu problemas psiquiátricos, a juíza ordenou a realização do exame “por cautela”.

Na denúncia apresentada contra o morador, o promotor Romeu Zanelli Júnior disse que o crime foi praticado com emprego de meio cruel.


“O denunciado desferiu muitos golpes de faca na vítima, tendo-lhe provocado intenso e desumano sofrimento, muito além do necessário para a causação da morte, revelando, assim, brutalidade incomum, em oposição ao mais elementar sentimento de piedade humana”, declarou.

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