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Preços explodem na Capital e cuiabano deve sofrer no supermercado; entenda

APARECIDO CARMO

DO REPÓRTERMT

O preço do diesel chegou a R$ 6,39 nos postos de Cuiabá nesta sexta-feira (24). Comparado ao preço mínimo registrado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) na semana passada, que foi de R$ 5,82, o aumento foi de 9,79%. Já a gasolina bateu R$ 6,19 em alguns postos.

Segundo o diretor executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo), Nelson Soares Jr., o aumento é resultado do preço do petróleo no exterior.

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Além da variação normal de preço, o dólar registrou uma série de altas nas últimas semanas que podem também ter interferido no preço do combustível.

“Como a gente importa a gasolina e importa o óleo diesel, a gente tem comprado esses produtos no mercado internacional por um preço maior do que aquele feito aqui dentro do Brasil e acaba que as distribuidoras fazem um mix entre o preço do importado e o preço do petróleo brasileiro e isso é que está refletindo nos índices de aumento tanto da gasolina como do óleo diesel”, afirmou ao .

LEIA MAIS – Preço do etanol dispara e chega a R$ 4,19 em Cuiabá; novo aumento está previsto para fevereiro

O modal rodoviário é o principal meio de transporte de cargas no Brasil e, especialmente em Mato Grosso, é o modo como a produção agropecuária do estado é escoada em direção aos portos, tanto no Norte quanto no Sudeste.

Desse modo, é esperado que a tendência de alta no combustível possa afetar o custo do frete e, em consequência, os valores dos produtos que são transportados pelas rodovias brasileiras.

Aumento no etanol

Nesta sexta-feira (24), o preço do etanol atingiu a marca de R$ 4,19, trinta e quatro centavos mais caro do que o valor de R$ 3,85 que era praticado até ontem.

Para o Sindipetróleo, a variação é causada pelo aumento dos preços registrado nas usinas desde outubro do ano passado. Além disso, houve redução no desconto do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), que é de competência estadual.

“A variação de preços que está sendo apresentada nas bombas em relação ao etanol deve-se à majoração dos preços efetuada nas usinas que, de outubro para cá acumula 36,8% de aumento, e também a diminuição do desconto no ICMS que o estado praticava. Nós tínhamos uma redução de 50% no ICMS. E essa redução passou para 38%, fazendo com que essa diferença fosse aplicada também no preço do etanol”, explicou.

Um novo aumento, de dez centavos, tanto para o álcool quanto para a gasolina, está previsto para fevereiro. Isso, porque o Conselho Nacional de Políticas Fazendárias (Confaz), formado pelos secretários estaduais de Fazenda, decidiu ainda no ano passado aumentar as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadores e Serviços (ICMS).



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