Anúncio veio após Israel afirmar que irá manter suas tropas no sul do Líbano além do prazo deste domingo, quando deveriam deixar a região. Soldados de Israel perto da fronteira com o Líbano.
Reuters
Os Estados Unidos anunciaram neste domingo (26) que o cessar-fogo entre Líbano e Israel será estendido até 18 de fevereiro. O anúncio veio após Israel afirmar que irá manter suas tropas no sul do Líbano além do prazo deste domingo, quando deveriam deixar a região.
O prazo faz parte do acordo, mediado pelos EUA, que interrompeu a guerra com o grupo terrorista Hezbollah em novembro do ano passado.
“O acordo entre o Líbano e Israel, monitorado pelos Estados Unidos, continuará em vigor até 18 de fevereiro de 2025”, disse a Casa Branca, em comunicado.
Segundo autoridades do Líbano, as forças israelenses mataram 22 pessoas no sul do país neste domingo, quando milhares tentaram retornar para suas casas.
O exército libanês, que é apoiado pelos EUA, relatou também a morte de um de seus soldados e acusou Israel de procrastinar sua retirada da região.
O conflito entre Hezbollah e Israel foi travado em paralelo com a guerra de Gaza. O auge ocorreu em uma grande ofensiva israelense, que desalojou mais de um milhão de pessoas no Líbano e deixou o grupo apoiado pelo Irã fortemente enfraquecido. (relembre no vídeo abaixo)
Israel não informou por quanto tempo suas forças devem permanecer no sul do Líbano. O exército do país declarou que apreendeu armas do Hezbollah e afirmou que desmontou a infraestrutura do grupo terrorista.
Segundo Israel, o objetivo da ofensiva contra o Hezbollah é garantir o retorno de dezenas de milhares de israelenses que foram forçados a deixar suas casas na fronteira.
O Hezbollah abriu fogo no início da guerra de Gaza, em outubro de 2023, em apoio ao grupo terrorista palestino Hamas, seu aliado.
Além da extensão do cessar-fogo, a Casa Branca afirmou neste domingo que os governos do Líbano, de Israel e dos EUA começariam negociações para “o retorno dos prisioneiros libaneses capturados após 7 de outubro de 2023”.
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Fonte: G1
