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Neymar estreia, mas Santos apenas empata com o Botafogo com um jogador a mais

No primeiro minuto do segundo tempo da partida entre Santos e Botafogo, Neymar caiu no gramado. Ele havia acabado de entrar em campo quando levou uma bolada na região da virilha. O atacante nem sequer havia tocado na bola ainda. Para alívio dos santistas, foi apenas um susto.

No dia em que completou 33 anos, o craque voltou a defender nesta quarta-feira (5) a equipe que o revelou para o futebol exatos 4.273 dias depois de seu último jogo pelo clube, em 2013, no empate por 0 a 0 com o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro.

Desta vez, seu reencontro com o torcedor do Santos foi em um confronto pelo Campeonato Paulista. Ele entrou em campo quando o time da Vila vencia por 1 a 0, gol de Tiquinho Soares. Na etapa final, porém, a equipe de Ribeirão conseguiu buscar o empate e frustrou a festa dos 15.377 torcedores que foram à Vila, sobretudo, para festejar a volta de Neymar ao Brasil.

“É difícil você encontrar palavras para expressar o sentimento de amar alguém. Eu amo o Santos e não tenho palavras para descrever o que senti hoje”, comentou o camisa 10 após a partida. “Quase fiz um gol, no outro errei o chute. Preciso de minutos, de jogos, não estou 100%. Não imaginava que ia correr tanto, driblar tanto. Acho que em quatro ou cinco jogos estarei melhor”, acrescentou.

Apesar de feliz com sua primeira participação, ele lamentou o resultado. “É uma tristeza terminar o aniversário com o gosto amargo do empate. Só pedir paciência para a torcida, porque esse time vai melhorar e dar alegrias”, afirmou.

Antes de seu retorno, o craque viveu o melhor momento de sua carreira no Barcelona, com o qual ganhou a Champions League e o Mundial de Clubes. Também defendeu o Paris Saint-Germain, mas sem o mesmo brilho, até se transferir para o Al Hilal, onde viveu a pior fase de sua jornada.

Em um ano e meio, ele jogou somente sete partidas no time da Arábia Saudita e sofreu a mais grave lesão de sua trajetória, no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo. A contusão o deixou um ano longe do futebol e abreviou sua passagem pelo Al Hilal.

De volta ao futebol brasileiro justamente para se reencontrar com sua melhor versão, Neymar começou a partida contra o Botafogo no banco de reservas. Foi de lá que ele viu o Santos sofrer com a marcação dos visitantes e criar poucas chances claras de gol até abrir o placar em cobrança de pênalti.

Aos 35 minutos, o árbitro Matheus Delgado Candançan foi chamado para analisar um possível toque de mão de Wallison em lance com Guilherme. No banco de reservas, Neymar e seus companheiros viram o lance por um monitor. O camisa 10 fez um gesto indicando que, além do toque, o atacante também teria sofrido uma falta. O árbitro, então, confirmou a penalidade, mas pelo toque na mão.

Três minutos depois, Guilherme pegou a bola e chamou Tiquinho Soares para cobrar. O camisa 9 que não havia marcado no estadual ainda deslocou o goleiro e abriu o placar.

A vitória parcial era o cenário ideal para Pedro Caixinha lançar Neymar em campo no segundo tempo. Ele entrou logo depois do intervalo. Nos primeiros minutos, já sofreu com a marcação dos adversários. Duas faltas duras deixaram ele caído no campo. Mesmo sem o ritmo de jogo ideal, o craque se deslocava com liberdade no ataque.

Aos 15 minutos, teve sua primeira grande chance, depois de limpar dois adversários e exigir grande defesa do goleiro com um chute de fora da área.

Justamente no momento em que o Santos passava a ter mais volume ofensivo, porém, o Botafogo chegou ao empate, com Alexandre Jesus. Ele marcou de cabeça, aos 21 minutos, após cobrança de escanteio.

A reação dos visitantes, no entanto, durou pouco, já que quatro minutos depois o time de Ribeirão acabou ficando com um a menos, após Wallison receber o segundo amarelo na partida.

Em vantagem numérica, o Santos passou a pressionar ainda mais em busca da vitória. As oportunidades mais claras surgiam sempre pela esquerda, por onde Neymar e Guilherme se apresentavam. O camisa 11 acertou uma bola na trave na melhor chance.

Com um a menos, o Botafogo passou a jogar, praticamente, com 10 jogadores em seu campo de defesa e criou um bloqueio que o Santos não conseguiu derrubar até o fim da partida.

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