FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTERMT
O juiz João Zibordi Lara manteve a tornozeleira eletrônica no ex-delegado Geordan Fontenelle, acusado de cobrar “aluguel” de presos e receber propina para liberação de itens aprendidos na delegacia de Peixoto de Azevedo.
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Geordan chegou a ser preso em abril de 2024, durante a Operação Diaphthora, deflagrada pela Polícia Civil. Um mês depois ele foi solto mediante o cumprimento de algumas medidas cautelares, incluindo o uso da tornozeleira.
Apesar do ex-delegado argumentar que não havia mais necessidade de manter as cautelares, o juiz disse que o monitoramento eletrônico encontra-se plenamente justificado devido à gravidade do crime praticado.
“Dessa forma, mantenho as medidas cautelares diversas da prisão, dentre as quais a de monitoração eletrônica”, completou o magistrado.
Operação Diaphthora
Geordan foi preso, junto a um investigador, na deflagração da Operação Diaphthora. Os dois foram acusados de integrar um esquema que cobrava estadia de criminosos na delegacia de polícia, além de cobrar multas para liberação de itens apreendidos, como carros, celulares e outros.
Todos os esquemas e acertos levam à conclusão de que existia um verdadeiro “gabinete do crime”.
Em junho, Geordan pediu demissão do cargo. Ele estava em estágio probatório, período de experiência, que terminaria em novembro do ano passado.
