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Tabata pede que MP apure compra de armadilhas contra dengue na gestão Nunes

Tabata cita reportagens da Agência Pública que apontam indícios de sobrepreço na compra das armadilhas contra o Aedes aegypti. De acordo com a publicação, a prefeitura contratou a empresa Biovec para fornecer o produto por R$ 305 a unidade, enquanto a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) oferecia versão similar por R$ 10 cada.

Empresa teria como sócio pessoa próxima a Ricardo Nunes. Segundo a reportagem, um dos proprietários da Biovec seria parceiro do prefeito na fundação da Associação Brasileira das Empresas de Tratamento Fitossanitário e Quarentenário, o que levanta suspeitas de “indícios de direcionamento”.

CGM (Controladoria Geral do Município) investiga se falta de manutenção das armadilhas provocou explosão de casos de dengue na cidade. Ainda conforme a Agência Pública, a fabricante recomendou a troca do veneno do produto em até quatro semanas, e a Secretaria Municipal de Saúde estabeleceu prazo de três meses. Documentos internos da prefeitura mostram, no entanto, que a troca levou, em média, sete meses para ocorrer.

Servidor da CGM que abriu investigação foi trocado de setor. Aldo Lúcio Santillo foi removido da Corregedoria Geral do Município para a Coordenadoria de Promoção da Integridade e Boas Práticas no dia 12 de fevereiro, segundo publicação no Diário Oficial, um dia após reportagem da Agência Pública revelar o caso. O novo setor de Aldo não lida com sindicâncias, que são investigações internas feitas pela administração municipal.

Tabata afirma que há indícios de que o prefeito tenha pressionado pela substituição do servidor. “Se confirmados os fatos, estamos diante da supressão do poder de autotutela do Município de São Paulo. Em vista da gravidade dos fatos, um servidor municipal foi movido para outra área para retardar as investigações e até mesmo interrompê-las. Em vista desses novos fatos, fica em cheque a capacidade da Controladoria Geral do Município seguir as suas investigações independentemente”, diz trecho do pedido apresentado pela deputada.

Cabe ao MP-SP analisar se receberá o pedido. A partir do recebimento, o órgão analisará as denúncias para definir se o caso merece abertura de inquérito para investigação de possíveis crimes.



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