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Deputados fazem elogios e críticas à gestão de Nísia Trindade no Ministério da Saúde

Deputados da base do governo elogiaram a atuação de Nísia Trindade no Ministério da Saúde. Ela foi demitida nesta terça-feira (25) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Porém, parlamentares da oposição criticaram a gestão de Trindade na pasta.

Nísia Trindade será substituída por Alexandre Padilha, deputado licenciado (PT-SP) que atualmente ocupa a pasta das Relações Institucionais e já foi ministro da Saúde entre 2011 e 2014. A posse de Padilha está marcada para 6 de março.

Antes de ser ministra, Nísia presidiu a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entre 2017 e 2022, inclusive durante a pandemia de Covid-19.

A deputada Ana Paula Lima (PT-SC) elogiou a atuação de Nísia Trindade à frente do Ministério da Saúde. “A ministra Nísia fez um trabalho muito bom no ministério, inclusive lançando hoje a vacina contra a dengue”, disse em referência à produção de vacina nacional de dose única contra a dengue a ser oferecida a cidadãos de 2 a 59 anos a partir de 2026.

A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) enumerou ações do ministério durante a gestão de Nísia, como a contratação de 27 mil novos médicos do programa Mais Médicos e mais de 3 mil ambulâncias do Samu.

Casos de dengue
Já o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) afirmou que o governo federal, durante a gestão de Nísia Trindade, teve números contra uma boa gestão na saúde. “Quase R$ 2 bilhões em medicamentos, vacinas e insumos incinerados. Aumento em 400% nos casos de dengue. Que absurdo”, disse.

O deputado Sargento Gonçalves (PL-RN) afirmou que, durante a gestão de Trindade, os casos de morte por dengue dispararam no Brasil. Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde mostram que o País registrou, ao longo de todo o ano de 2024, um total de 6.484.890 casos prováveis de dengue e 5.972 mortes provocadas pela doença.

Para o deputado Julio Lopes (PP-RJ), independente de ser oposição ou situação, o importante é o Ministério da Saúde forte, atendendo os brasileiros.

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Pierre Triboli

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