O porta-voz da chancelaria iraniana, Esmail Baqai, condenou, nesta quinta-feira, as declarações de Saar.
“O ministro israelense das Relações Exteriores e outros responsáveis continuam ameaçando o Irã com uma ação militar, enquanto o Ocidente continua culpando o Irã por sua capacidade de se defender”, escreveu no X. “É escandaloso”, acrescentou.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou neste mês que Israel “terminaria o trabalho” contra o Irã com o apoio dos Estados Unidos, seu principal aliado.
Netanyahu não deu mais detalhes sobre essa ideia, mas há muito tempo defende uma linha dura contra a República Islâmica, apresentada como uma ameaça para a existência de Israel.
Os Estados Unidos se retiraram em 2018, sob o primeiro mandato de Donald Trump, do acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano, que foi concluído três anos antes e oferecia ao Irã um alívio das sanções internacionais em troca de que limitasse suas ambições nucleares.
Em represália à retirada unilateral dos Estados Unidos do pacto, Teerã não cumpriu seus compromissos e seguiu adiante com o programa nuclear.