A Northvolt anunciou em setembro o corte de 1.600 postos de trabalho, ou seja, 25% do quatro de funcionários. O grupo continuará com 5.000 funcionários.
“Como muitas empresas do setor de baterias, a Northvolt enfrentou nos últimos meses uma série de desafios acumulados que enfraqueceram sua situação financeira, incluindo o aumento dos custos de capital, a instabilidade geopolítica, as interrupções na cadeia de suprimentos e as mudanças na demanda de mercado”, acrescentou.
Em janeiro, os acionistas autorizaram a continuidade das atividades e a busca por novos investidores.
Os dois principais investidores do grupo sueco são a fabricante de automóveis alemã Volkswagen, que também enfrenta problemas econômicos, e o banco americano Goldman Sachs.
A empresa sueca, criada em 2016, era considerada um dos pilares europeus para a produção de células de bateria, elemento chave para carros não poluentes, para competir contra empresas da a Ásia e dos Estados Unidos.
A Europa representa apenas 3% da produção mundial de células de bateria, mas aspira alcançar 25% do mercado até o final da década.