Prefeito discute embargo de área com caçambeiros

O prefeito de Rondonópolis, Cláudio Ferreira, se reuniu na tarde desta sexta-feira (14) com vereadores e representantes de empresas que transportam resíduos sólidos para discutir os problemas advindos com o embargo da área destinada ao descarte dos resíduos de poda de árvores e da construção civil em Rondonópolis. A área, chamada de aterro controlado e localizada ao fundo da Penitenciária da Mata Grande, foi embargada nesta semana pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT).

A decisão da Sema-MT por falta de licença ambiental gerou muitos questionamentos na reunião, considerando que a área já funcionava há cerca de 20 anos sem a referida documentação. Nesse contexto, o prefeito lamentou que o embargo tenha sido feito de forma unilateral e sem nenhum tipo de diálogo com a atual gestão – que assumiu a menos de três meses – em busca de um consenso para o problema. 

Ao falar da falta de razoabilidade da decisão, Cláudio avaliou aos presentes que o fechamento da área causa muito mais problemas, sejam sociais, econômicos ou ambientais, do que seu funcionamento como estava. “É uma decisão completamente violenta. Não prejudica só a mim como prefeito, mas a toda a sociedade”, disse. “A Sema-MT sempre soube dessa situação no aterro. Mas por que ela não agiu antes?”, questionou.

Foto – Ednilson Aguiar

O prefeito também ouviu os representantes do segmento de descarte de resíduos sólidos da cidade, que puderam dar contribuições na ocasião. Um dos profissionais, inclusive, pontuou que na gestão anterior o setor protocolou ofício por 18 vezes para falar com o gestor sobre essa problemática, mas que nunca foi atendido.

Um dos vereadores presentes, o presidente da Câmara, Paulo Schuh, enfatizou que o Legislativo está do lado dos trabalhadores e da sociedade. Aproveitou para denunciar que a atual gestão vem sendo perseguida desde o primeiro dia de mandato, mas que nem por isso vai se amedrontar. “Essa gestão vai bater de frente com tudo isso que está acontecendo e tentar resolver a questão”, enfatizou.

O diretor-geral do Sanear, Victor Vitorino dos Santos, destacou que embargo da forma que foi feito se trata de uma decisão preocupante, pois afeta toda a sociedade, mas que a gestão já vem buscando meios para desinterditar a área embargada pela Sema-MT. “É um momento de união, pois a cidade já vive essa proliferação das arboviroses e agora estamos buscando uma solução imediata para essa situação do aterro”, disse.

Cláudio Ferreira reforçou o trabalho da gestão para encontrar uma solução para esse quadro, informando ainda que já contatou o Governo do Estado, que está ciente desse problema, sendo que, em um primeiro momento, a gestão municipal vai encaminhar um pedido de reconsideração dessa decisão junto à Sema-MT. “Eu quero falar que estamos começando uma nova era. Nós temos certeza que vamos superar isso!”, afirmou o gestor durante a reunião.

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