Dois faccionados reagiram e morreram durante uma operação de combate a extorsão, lavagem de dinheiro e organização criminosa que vinha prejudicando comerciantes de água mineral em Cuiabá, Várzea Grande, Nobres e Sinop. As mortes ocorreram na capital, na manhã desta quinta-feira (20).
De acordo com informações preliminares, um dos bandidos deles é Fabio Junior Batista Pires, vulgo Farrame, faccionado CV, inclusive ele já foi alvo de outra operação do Gaeco. Já o outro trata-se de Gilmar Machado da Costa.
Polícia Militar de Mato Grosso, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual que deflagram a operação.
Conforme a investigação, os faccionados aumentavam os preços para os consumidores com o objetivo de enriquecer.
Vídeo:
A OPERAÇÃO
Foram expedidos 60 mandados de busca e apreensão, 12 mandados de prisão e sequestro de bens e valores ilícitos, incluindo 33 veículos que estão sendo cumpridos nos quatro municípios.
As investigações apontaram para uma organização criminosa em expansão visando lucros por meio de atividades ilícitas. O Serviço de Inteligência da Polícia Militar, em colaboração com os agentes do Gaeco, constatou que os criminosos cobravam um alto preço pelo controle econômico de comerciantes. Sob coação, eles eram cooptados a aderir ao grupo criminoso.
De acordo com informações, ao todo, participam da operação mais de 400 policiais militares.
A Polícia Militar esteve presente na operação através da sua Rede de Enfrentamento Tático Contra as Facções Criminosas (REFAC), composta pelos setores de inteligências e unidades táticas e operacionais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), Forças Táticas, Companhia Raio assim como Grupo de Apoio (GAP).
“A Rede de Enfrentamento Tático, instituída pela Polícia Militar, tem como objetivo a atuação em conjunto fortalecendo o combate às facções criminosas em todo o Estado de Mato Grosso, seguindo o programa Tolerância Zero, do Governo de Mato Grosso e Secretaria de Estado de Segurança Pública”, explica o subchefe de Estado-Maior Geral da PMMT, coronel José Nildo de Oliveira.