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MP-SP diz que não compactua com a exploração politica da ‘cracolândia’

O promotor se refere à operação realizada em agosto, quando foram fechados hotéis, lojas, estacionamentos e centros de ferros-velhos e reciclagem, que faziam parte do “ecossistema” do PCC (Primeiro Comando da Capital) na região da “cracolândia”. Ao menos, 45 estabelecimentos foram apontados como parte de uma rede criminosa, que iria muito além do tráfico de drogas.

Na ocasião, foram cumpridos sete mandados de prisão, 84 de busca e apreensão, 47 de arresto, sequestro e bloqueio de bens e outros 48 de interdição de imóveis. A operação foi comandada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público.

Nove meses depois, moradores da região foram surpreendidos quando, da noite para o dia, a rua onde se concentrava o comércio de venda de drogas ficou vazia. Autoridades deram versões diferentes para o esvaziamento: o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), por exemplo, associou a dispersão ao aumento nos atendimentos de saúde e a ações na favela do Moinho.

Ao Canal UOL, o promotor disse que esse movimento seria um efeito da operação ocorrida lá atrás.

O que mantinha um grande fluxo de usuários na área por mais de três décadas é justamente porque muita gente estava ganhando dinheiro ali. Aquilo era um ecossistema criminoso. Quando foi feita a operação, nós fechamos mais de quase 100 estabelecimentos e acabamos com essa economia criminosa. Os imóveis foram lacrados.

Não houve ação contra o usuário, porque o Ministério Público considera os dependentes vítimas de todo aquele sistema criminoso. Há dois meses, nós contabilizamos em torno de 53 usuários na ‘cracolândia’, num período de pico. Quando nós fizemos a operação, eram em torno de 1.800. Lincoln Gakiya, promotor que coordenou a operação



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