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PM e caseiro são indiciados pelo MP por assassinato de advogado

DO REPÓRTERMT

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), por meio das promotorias de Justiça que compõem o Núcleo de Defesa da Vida, denunciou o policial militar Heron Teixeira Pena Vieira e o caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva pelo homicídio qualificado do advogado Renato Gomes Nery, de 72 anos, ocorrido no dia 5 de julho de 2024, em Cuiabá. A denúncia foi protocolada nessa quinta-feira (15).

Heron e Alex foram denunciados por homicídio qualificado, com as agravantes de promessa de recompensa, perigo comum, dificuldade de defesa da vítima e idade avançada da vítima, além de fraude processual, pelas tentativas de ocultar provas e dificultar as investigações, e organização criminosa. O PM também foi acusado de abuso de autoridade, por uso indevido do poder.

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De acordo com a denúncia, o crime ocorreu em frente ao escritório da vítima, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá. Alex, sob a coordenação de Heron, efetuou os disparos contra Renato Nery utilizando uma pistola Glock adaptada para tiros em rajada. A motivação do crime estaria relacionada a uma disputa judicial envolvendo terras e interesses financeiros.

As investigações apontam que Alex e Heron planejaram o assassinato do advogado, monitorando sua rotina antes da execução. O homicídio foi cometido em via pública, colocando em risco a integridade de outras pessoas. Após o crime, Alex teria queimado objetos utilizados na ação e trocado de celular diversas vezes. Ambos também tentaram esconder a motocicleta usada na fuga.

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A denúncia foi assinada pelos promotores de Justiça Élide Manzini de Campos, Rinaldo Segundo, Samuel Frungilo e Vinicius Gahyva Martins.

Vínculo com outro caso

Na segunda-feira (12), o MPMT também denunciou o sargento PM Jorge Rodrigo Martins, o cabo PM Wailson Alessandro Medeiros Ramos, o soldado PM Wekcerlley Benevides de Oliveira e o PM Leandro Cardoso pelo homicídio de Walteir Lima Cabral e pela tentativa de homicídio contra Pedro Elias Santos Silva e Jhuan Maxmiliano de Oliveira Matsuo Soma. Os quatro policiais foram denunciados por fraude processual — por alteração da cena do crime para simular um confronto armado — e abuso de autoridade.

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Os crimes ocorreram em 12 de julho de 2024, no Contorno Leste, próximo ao bairro Pedra 90, em Cuiabá. Os policiais alegaram confronto armado, mas a investigação revelou que as vítimas estavam desarmadas e que a cena foi manipulada.

Segundo a denúncia, Pedro, Walteir e Jhuan haviam roubado um veículo e, durante a perseguição policial, foram atingidos por disparos. Walteir foi perseguido e morto, Pedro foi alvejado no peito e Jhuan conseguiu fugir. A arma utilizada pelos policiais foi apreendida, e a perícia constatou que ela também foi usada no assassinato do advogado Renato Gomes Nery.

De acordo com o MPMT, os homicídios consumado e tentados foram praticados por motivo torpe (justiça pelas próprias mãos), mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas (ataque de surpresa) e com o objetivo de ocultar outros crimes (execuções para encobrir homicídios anteriores).



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