Ligar a taxação à família Bolsonaro é uma estratégia adotada pelo governo. Morando nos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro deixou claro que ajudou a intermediar as ações do norte-americano e disse considerar as tarifas como algo positivo.
Como o UOL mostrou, membros do governo dizem que o anúncio pode acabar virando um “tiro no pé” dos próprios bolsonaristas. A avaliação é que o aumento “desproporcional” trouxe reações mais favoráveis à pauta governista do que contra ela.
“É preciso que há vergonha na cara”, disse o presidente. “Que homem que é esse, gente? Que tipo de homem que é esse, que não tem vergonha de enfrentar o processo dele de cabeça erguida e provar que foi inocente?”, questionou, em referência ao ex-presidente.
O presidente também questionou as justificativas para a taxação. “Os Estados Unidos não têm déficit comercial com o Brasil, é o Brasil que tem déficit comercial com os Estados Unidos”, disse Lula, citando uma cifra de US$ 410 bilhões em valor dos EUA nos últimos 15 anos.