“Chamou a atenção a reação da comunidade de Paraisópolis e nos levou a crer que podia ter havido um problema. A operação aconteceu com as câmeras corporais, então, da análise das câmeras corporais a gente viu que, realmente, tinha havido ali uma ilegalidade. A gente vai coibir essa ilegalidade com rigor para dar o exemplo”.
“Vamos dar o respaldo, sim, para as forças de seguranças, mas não vamos tolerar o desvio, a ilegalidade, o abuso, e isso vai ser coibido como foi, rapidamente”, prosseguiu o governador, que destacou que “os dois policiais vão ser indiciados por homicídio doloso, vão ser apresentados à Justiça e responder ao crime que cometeram”, continuou.
Tarcísio de Freitas ainda afirmou que são feitas cerca de 22 milhões de chamadas às forças policiais anualmente no Estado de São Paulo, e que o efetivo deve passar por reciclagem e treinamento “para que eventos como o de Paraisópolis não voltem a se repetir”.
O que aconteceu em Paraisópolis
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, os conflitos tiveram início durante a tarde de quinta-feira, 10, quando foi feita uma denúncia envolvendo homens armados em um ponto de venda de drogas.
Quando as autoridades chegaram ao local, três suspeitos fugiram em direção a uma casa. Dois PMs foram presos em flagrante sob suspeita de atirar em Igor Oliveira, de 24 anos, quando o jovem já estava rendido, com as mãos na cabeça. Ele não tinha antecedentes criminais como adulto, mas registro de ato infracional por roubo e tráfico.