Assessoria
Margareth Buzetti questionou excesso de gastos do Governo Lula e serventia de ministérios
Assessoria
Margareth Buzetti questionou excesso de gastos do Governo Lula e serventia de ministérios
VANESSA MORENO
DAFFINY DELGADO DO REPÓRTERMT
A senadora Margareth Buzetti (PSD) criticou a tentativa do Governo Lula (PT) de aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Para ela, o Governo Federal precisa gastar menos e a sugestão seria começar pelos ministérios, já que alguns, segundo Buzetti, “não servem para nada”.
“O Governo tem que achar maneiras de cortar despesas. Nós temos vários ministérios lá que não servem pra nada”, disse a senadora na segunda-feira (07).
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
À imprensa, Margareth Buzetti questionou ainda a serventia do Ministério dos Povos Indígenas, criado por Lula em janeiro 2023 e conduzido por Sônia Guajajara.
“Nós temos o ministério dos povos indígenas. Fala pra mim: o que que ele faz além de arrumar confusão?”, questionou.
Outro ministério que, para Buzetti, não serve para nada além de ser um cabide de empregos é o Ministério das Mulheres, também criado por Lula em 2023.
“O ministério das mulheres, pra que que ele existe sem orçamento? Não tem orçamento, pra que que existe? É só um cabide de emprego. Isso não pode”, pontuou.
Buzetti ressaltou ainda que, além de ministérios inúteis, o Governo Federal tem gastado com viagens em excesso.
“As viagens também são absurdas”, destacou.
Sem citar nomes, ela aproveitou pra criticar senadores que também viajam muito. Alguns, de acordo com a senadora, chegam a fazer cerca de dez viagens ao ano, com uso de verbas do Senado Federal.
“Eu nunca viajei com custo pro Senado. Tem senador que faz dez viagens por ano com custos do Senado. Eu vou e pago minha passagem”, concluiu.
Aumento do IOF
No início do mês passado, o presidente Lula editou três decretos que tratam sobre aumento do IOF. No mesmo mês, o Congresso Nacional suspendeu os efeitos dos decretos e a suspensão foi ratificada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que marcou uma audiência de conciliação entre o Legislativo e Executivo Federal para tratar sobre o assunto.
A audiência será no dia 15 de julho.