Repórter MT
Segundo Abilio, a prática nunca foi aplicada administrativamente, mas passou a gerar uma série de ações judiciais
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Segundo Abilio, a prática nunca foi aplicada administrativamente, mas passou a gerar uma série de ações judiciais
FERNANDA ESCOUTO
DO REPORTÉR MT
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), recuou da proposta que retirava o pagamento do adicional de férias, sobre os 15 dias de recesso, aos servidores da Educação. Ele deve se reunir com os vereadores na quarta-feira (16) para buscar uma solução. A ideia é encontrar uma forma de garantir o pagamento do adicional sem causar prejuízo às contas do município.
A medida, anunciada inicialmente como forma de conter um gasto estimado em mais de R$ 30 milhões, provocou reação negativa por parte dos parlamentares.
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“Dilemário, (líder do governo) retira o projeto da pauta. Vou me reunir com meus secretários e dar um jeito de resolver esse problema”, disse Abilio durante apresentação dos dados da Prefeitura na Câmara de Cuiabá, na tarde desta segunda-feira (14).
A proposta enviada pelo prefeito à Casa de Leis visava corrigir uma distorção criada durante a gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que teria incluído os 15 dias de recesso escolar no cálculo do adicional de 1/3 de férias, como se os servidores tivessem 45 dias de férias remuneradas por ano.
Segundo Abilio, a prática nunca foi aplicada administrativamente, mas passou a gerar uma série de ações judiciais de professores da rede municipal, o que pode resultar em despesas milionárias para o município.
Nesse domingo (13), Abilio postou um vídeo nas redes sociais afirmando que o município já tem custeado o café da manhã dos alunos da rede municipal, bem como dos servidores e se tivesse que continuar pagando os 15 dias de recesso como férias, haveria consequências como o corte de investimentos, obras, reformas, pessoal e outros recursos da Educação.