Atual ministro foi citado na defesa do ex-ministro da Defesa de Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira, em julgamento da denúncia da tentativa de golpe de Estado. Ex-ministro afirmou em defesa ao STF que estava alinhado com o comandante do Exército em 2022 e elencou como testemunha José Múcio.
No dia do julgamento, Nogueira pediu que a denúncia fosse aceita e listou testemunhas para sua defesa. A defesa entendeu deveriam ser ouvidos como testemunha o atual ministro da Defesa de Lula, José Múcio Monteiro e os ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica, general Freire Gomes e brigadeiro Carlos Almeida de Baptista Júnior.
Majores, subtenentes e coronéis em novo julgamento
Denunciados do chamado Núcleo 4 são acusados de organizar ações de desinformação e propagar notícias falsas sobre o processo eleitoral e ataques virtuais a instituições e autoridades. Se a maioria dos ministros da Primeira Turma aceitar a denúncia, os acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF (Supremo Tribunal Federal)
Fazem parte do grupo dois majores da reserva, um subtenente, um tenente-coronel e um coronel. São eles: Ailton Gonçalves Moraes Barros (major da reserva do Exército), Ângelo Martins Denicoli (major da reserva), Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente), Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel), Reginaldo Vieira de Abreu (coronel).
Também integram o grupo um policial federal e o presidente do Instituto Voto Legal. São eles: Marcelo Araújo Bormevet (policial federal), Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal), engenheiro da organização contratada pelo PL para elaboração de um documento que questionava o sistema de votação brasileiro.