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Abilio vai enviar à Câmara de Cuiabá projeto para parcelar dívida de R$ 700 milhões

VANESSA MORENO

DO REPORTÉR MT

O prefeito de Cuiabá Abilio Brunini (PL) disse que vai enviar para a Câmara Municipal um projeto de parcelamento de parte da dívida herdada da gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Segundo o chefe do executivo municipal, são mais de R$700 milhões em débitos de curto prazo que precisam ser renegociados e parcelados.

Embora sejam débitos de curto prazo, a estimativa do prefeito é que esse montante seja quitado em dois ou três anos. O número de parcelas, segundo Abilio, irá depender do tamanho do desconto concedido pelas empresas credoras.

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As empresas que derem mais desconto a gente vai pagar elas mais rápido

Enquanto isso, a Prefeitura de Cuiabá terá que buscar formas de aumentar a base de arrecadação, estimulando a abertura de novos negócios, por exemplo, além de conter gastos.

Eu acredito que a gente vai ficar encarando essa situação de contenção de despesas e renegociações e parcelamentos durante uns dois a três anos. Não sai a curto prazo”, disse o prefeito.

À imprensa, Abilio explicou ainda que o projeto que ele deverá enviar para a Câmara, que trata sobre as renegociações, prevê parcelamentos de 24 ou 36 vezes. De acordo com ele, a empresa credora que oferecer um desconto maior, o parcelamento será menor. Já a empresa que oferecer menos desconto, a expectativa é pagá-la em um prazo maior.

A gente também vai mandar para a Câmara Municipal o parcelamento de boa parte dessas dívidas, diluindo-as em 24 vezes e alguns casos 36 vezes. As empresas que derem mais desconto a gente vai pagar elas mais rápido. As que derem menos desconto fica diluído no parcelamento maior”, esclareceu.

Para Abilio, não será possível pagar esses R$700 milhões a curto prazo, pois isso comprometeria o orçamento municipal, conforme a Lei Orçamentária Anual (LOA).

Essa dívida a curto prazo nós não temos nem orçamento na LOA para colocar essa dívida”, ressaltou.

Ainda de acordo com o prefeito, há pelo menos R$ 500 milhões em dívidas do município não empenhada, ou seja, débitos da gestão anterior que não foram registrados. No caso deste montante, Abilio tem buscado a orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para entender se é permitido, de acordo com a lei, incluí-la na LOA de 2026, para não comprometer o orçamento deste ano.

É necessário que a gente faça o parcelamento e aí nós vamos conversar com o Tribunal de Contas sobre aqueles R$500 milhões de dívida não empenhada pra gente ver qual é a forma que a gente tem de fazer isso na LOA sem comprometer o orçamento de 2025”, explicou Abilio.

Talvez, uma boa parcela dessa dívida não empenhada vai entrar na LOA de 2026 e não na Loa de 2025, por isso é necessário esse entendimento agora”, ressaltou.

A dívida total herdada da gestão de Emanuel Pinheiro foi estimada em R$2,4 bilhões. Situação que, segundo Abílio, deixa o cofre municipal no vermelho.

A saúde financeira do município não tá bem”, destacou.

Paralelamente à tentativa de sanar o problema financeiro, o prefeito busca, através de emendas, disponibilizar R$ 30 milhões para atender as necessidades da Empresa Cuiabana de Saúde.

Ele informour que, diante das dificuldades, o principal objetivo tem sido priorizar os serviços de áreas essenciais, que não podem ser interrompidos.

Veja vídeo:



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