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Academias populares de boxe resistem debaixo de viadutos em SP

“Em 2004, sofri um acidente num combate. Fui parar no hospital, entre a vida e a morte. Meu pai estava em oração quando, segundo ele, Deus lhe disse: ‘Eu vou cuidar do seu filho; em troca, você vai cuidar dos meus filhos.’ Assim surgiu a ideia de montar uma academia para acolher excluídos, resgatar gente da rua por meio do esporte”, conta Garrido.

Sem documentação regularizada, a academia depende da boa vontade das autoridades e de articulações políticas. “Quando reformaram o viaduto, trocaram amortecedores, reforçaram vigas, mas não vedaram corretamente. A infiltração estragou nossos equipamentos. A gente está aqui desde 2007, mas ninguém vem ajudar”, desabafa. Ele agora vem pedindo a redes de musculação a doação de equipamentos parados.

“Aqui eu recuperei minha dignidade”

Fundado em 1999, o projeto já acolheu moradores de rua, usuários de drogas, ex-presidiários e menores infratores. Além das aulas de boxe e atualmente jiu-jitsu, também é teto para alguns alunos.

Nilson, o fundador, morreu em 2022, após uma cirurgia, mas a iniciativa segue viva nas mãos da família e de ex-alunos como Fernando Menoncello.

Ex-morador de rua, Fernando virou campeão de boxe amador e hoje coordena sua própria academia. “Esse lugar é como uma igreja, um refúgio. Lembro de tudo: pegando marmita na porta para não passar fome, puxando carroça, vendendo ferro velho. Aqui eu recuperei minha dignidade”, relembra.



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