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Após disputas judiciais, obras do BRT saíram do papel e prometem reduzir tempo de viagem em Cuiabá e VG

VANESSA MORENO

DO REPÓRTER MT

O ano de 2024 começou com obras do Bus Rapid Transit (BRT) em Cuiabá enfrentando disputas judiciais e atrasos. O então prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) tentou a todo custo barrar a obra do Governo do Estado, que optou pelo BRT ao invés do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), modal que começou a ser instalado na cidade antes da Copa do Mundo de 2014, que teve Cuiabá como uma das sedes.

Em janeiro, o Ministério Público chegou a suspender os trabalhos, exigindo que o Consórcio BRT apresentasse as licenças urbanísticas necessárias, mesmo após o Tribunal de Contas do Estado (TCE) autorizar o projeto.

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LEIA MAIS: MP suspende início das obras do BRT em Cuiabá

O Consórcio já havia iniciado as primeiras intervenções na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, a Avenida do CPA, mas foi interrompido pela falta de aprovações urbanísticas e pareceres de impacto exigidos pela legislação. Entre as pendências estavam o Relatório de Impacto de Trânsito (RIT) e pareceres de proteção ao patrimônio cultural. A promotora Maria Fernanda Corrêa da Costa destacou a importância de cumprir todos os requisitos para evitar prejuízos às áreas tombadas no entorno da obra.

Enquanto isso, as obras na cidade vizinha, Várzea Grande, avançavam desde 2023. Lá, ficou definido que um novo terminal será construído próximo ao Aeroporto Marechal Rondon, substituindo o Terminal André Maggi, com planos de transformar o antigo espaço em um complexo multiuso.

LEIA MAIS: Novo terminal de ônibus em Várzea Grande será próximo ao aeroporto quando BRT começar a funcionar

A resistência de Emanuel Pinheiro ganhou destaque ao longo do ano. O prefeito articulava a inclusão do VLT no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), defendendo que a cidade já possuía trilhos e vagões do projeto iniciado para a Copa. Porém, em diversas instâncias, incluindo o Superior Tribunal de Justiça (STJ), suas tentativas de barrar o BRT foram rejeitadas e as obras foram retomadas.

O Consórcio deu continuidade aos trabalhos e vem realizando obras de drenagem no canteiro central da Avenida CPA, terraplanagem e construção da pista de concreto. As linhas do BRT projetadas para Cuiabá incluem uma rota entre o Terminal do CPA, próximo ao Comando Geral da Polícia Militar, até o Terminal de Várzea Grande, e outra que conectará o Terminal do Coxipó ao centro da capital.

LEIA MAIS: Após “novela judicial”, Governo do Estado retoma obras do BRT na Avenida do CPA

Enquanto a Prefeitura de Cuiabá classificava a substituição dos modais como uma perda no investimento realizado no VLT, o Governo do Estado vendeu os vagões pelo valor de R$ 793 milhões para o Governo da Bahia. Eles foram levados em outubro.

LEIA MAIS: MT fecha venda dos vagões do VLT por R$ 793 milhões para o Governo da Bahia

Como vai funcionar o BRT?

O Sistema BRT terá dois corredores em Cuiabá e Várzea Grande. Um corredor vai ligar o Terminal do CPA até o novo Terminal de Várzea Grande. O segundo fará a ligação entre o Terminal do Coxipó e o centro da Capital.

Serão operados cinco serviços: duas linhas chamadas de “paradoras”, que farão todo o trajeto dos corredores, parando em todas as estações, e três linhas expressas, que saem do terminal de origem e vão até o centro de Cuiabá com poucas paradas, permitindo, assim, viagens mais rápidas para os usuários.

A implantação do BRT pretender reduzir até a metade o tempo que os passageiros gastam atualmente com viagens em Cuiabá e Várzea Grande. A economia de tempo será possível em razão das viagens expressas, que fazem menos paradas até chegar ao destino final.



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