O Brics, fundado como um agrupamento de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul para combater o domínio ocidental da ordem mundial, cresceu nos últimos anos para incluir economias emergentes como Emirados Árabes Unidos, Egito e Indonésia.
Mas, embora o site do Brics mostre a Arábia Saudita — maior exportador de petróleo do mundo — como membro, ela ainda não aderiu, de acordo com as duas fontes, ambas com conhecimento direto da política saudita.
O escritório de comunicação do governo da Arábia Saudita não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil encaminhou a Reuters ao governo saudita quando perguntado sobre o status do reino como membro listado no site. O Brasil está atualmente presidindo o Brics.
Riad não quer arriscar provocar a ira dos EUA, já que as negociações com Washington estão em andamento, segundo uma das fontes e um diplomata.
A Arábia Saudita enviou seu vice-ministro das Relações Exteriores para reunião de 29 de abril no Rio de Janeiro, onde os ministros do bloco em rápida expansão não conseguiram chegar a um acordo sobre um comunicado conjunto.