Resultado foi divulgado quase uma semana após chegada do corpo da brasileira ao Rio. Após autorização judicial, o segundo exame necroscópico da brasileira foi feito por peritos legistas, acompanhados de um perito da Polícia Federal e um técnico que representou a família.
Família alegou “dúvidas na certidão de óbito” emitida na Indonésia para pedir nova perícia. Eles alegaram que não havia clareza sobre o momento da morte da jovem, que só foi resgatada quatro dias após a queda.
O que disse a primeira autópsia do corpo de Juliana
Juliana sofreu um “trauma torácico grave” após cair pela segunda vez na encosta do monte Rinjani, segundo legista indonésio. Membros superiores, inferiores e costas da brasileira foram áreas mais machucadas e ela teve órgãos internos respiratórios comprometidos por fraturas causadas pelo impacto da queda, na análise estrangeira, afirmou Ida Bagus Putu Alit. De acordo com o legista, além de hemorragia interna, brasileira tinha ferimentos na cabeça, fraturas na coluna vertebral, nas coxas e outras escoriações pelo corpo.
Perícia da Indonésia descartou hipotermia como causa da morte. O legista alegou que a falta de sinais clássicos, como necrose nas extremidades do corpo, permite “afirmar com segurança” que a jovem não morreu devido ao frio. A temperatura era próxima de 0 ºC à noite. Juliana usava apenas calça e blusa, sem equipamentos próprios, o que levou muitas pessoas a questionarem se ela sobreviveria às condições climáticas.