A Fórmula 1 2025 vai começar neste fim de semana com o GP de Melbourne, na Austrália, e a grande expectativa envolve a presença ou não de Sergio Mauricio no comando das transmissões da Band.
Mesmo diante de uma campanha massiva nas redes sociais pedindo a saída do narrador do principal microfone da F1 no Brasil, a emissora do Morumbi decidiu que vai permanecer com ele em 2025.
Sergio Mauricio está ciente da decisão, de acordo com informações do Estado de S. Paulo. Funcionários da Band, no entanto, estão incomodados com o resultado após toda a confusão gerada pelo colega.
Na queda de braço da alta direção, ganhou o grupo de executivos que defendeu a continuidade do locutor. Uma ala da diretoria se revoltou com toda a situação e chegou a pedir a saída dele.
Band continua com Sergio Mauricio e revolta fãs da Fórmula 1
Os argumentos são inúmeros nas redes sociais questionando a decisão da Band sobre o futuro de Sergio Mauricio. “Tem gente que acha que concurso público garante estabilidade é porque nunca viu o cargo do Sérgio Maurício”, ironizou um internauta.
No X, usuários decidiram levantar a campanha “Band apoia transfobia”. “Não devem ser esquecidos, principalmente vindo de uma emissora, e do locutor de um dos maiores esportes do mundo”, expôs outro.
O escândalo Sergio Mauricio x Erika Hilton
Tudo começou quando Oliver Noronha compartilhou uma publicação contra Erika Hilton, dando sua opinião sobre a vida pessoal e política da deputada, no X.
Nos comentários, o perfil com o nome do contratado da Band esbravejou: “Uma verdadeira fake news humana essa coisa”. Sergio preferiu desativar a própria conta após o acontecido.
Por meio de nota, o locutor declarou: “Lamento profundamente as palavras equivocadas que usei ao me referir à deputada Erika Hilton, parlamntar por quem tenho o mais elevado respeito”.
A voz oficial da Fórmula 1 no Brasil finalizou com um pedido a Erika Hilton. “Peço desculpas a ela, a seus eleitores e a quem mais tenha se ofendido”, encerrou.
Erika Hilton reagiu nas redes, citou Sergio Mauricio, a Band e a Fórmula 1. “A transfobia é crime no Brasil, e apesar das tentativas de relativizá-la, faremos a Justiça prevalecer”, declarou.

Escrito por
Paulo Carvalho
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].