“O espetáculo vai relembrar o sopro de esperança que nasceu aqui, há dez anos, com o Acordo de Paris, antes de nos levar ao Brasil, a Belém e à Amazônia, traçando paralelos entre nossos rios”, declarou à imprensa francesa o primeiro-adjunto da prefeita de Paris, Patrick Bloche.
O Grupo F, empresa responsável pela direção artística, promete uma experiência inédita: drones com LEDs tridimensionais, efeitos 360° e pirotecnia sincronizada vão envolver a Torre em um espetáculo imersivo, visível tanto do Campo de Marte quanto do Trocadéro.
Desfile militar voltou à avenida Champs-Élysées
Mais cedo, pela manhã, a tradicional parada militar retornou à avenida Champs-Élysées, após ter sido transferida, no ano passado, para a avenida Foch por conta dos Jogos Olímpicos de Paris. A cerimônia começou por volta das 10h30 pelo horário local, com a presença do presidente francês, e a participação das Forças Armadas da França por terra e ar, além de delegações estrangeiras convidadas.
Soldados em uniformes a pé e a bordo de seus veículos blindados desfilaram diante do público que lotou a famosa avenida francesa. O evento destacou um Exército “pronto para o combate”, um dia após Emmanuel Macron ter prometido aumentar os gastos com a defesa, diante de “um mundo mais brutal”.
Neste ano, a Indonésia foi homenageada pelos 75 anos de relações diplomáticas com a França. Mais de 450 soldados indonésios, incluindo músicos de bandas de tambores, desfilaram usando capacetes em forma de tigre, de águia, de morsa ou de tubarão, dependendo da unidade.