Nesta sexta-feira (31), o Brasil passou a ter a maior taxa real de juros do mundo. Os dados são de um levantamento do economista Jason Vieira, do site MoneYou.
Esse movimento refletiu tanto a elevação da Selic em 1 ponto porcentual, na última quarta-feira (29), quanto a redução de 3 pontos percentuais nos juros argentinos, nesta quinta-feira (30). O corte promovido pelo Banco Central da Argentina fez com que o juro real do país caísse de 9,36% para 6,14%, segundo o ranking.
O juro real do Brasil – que já era o segundo maior do mundo desde a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), atrás apenas da Argentina – está em 9,18% e, por isso, passou a ser o maior do mundo.
O Copom aumentou a Selic em 1 ponto porcentual, na última quarta, indo de 12,25% para 13,25%, e manteve a sinalização de uma nova elevação de 1 ponto na sua próxima reunião, em março, que colocaria os juros em 14,25%. O mercado espera que a taxa suba até 15% no fim do ciclo, em maio deste ano, conforme o mais recente Relatório Focus.
*AE