“Não negociamos a soberania”, enfatizou a presidente, que recentemente ordenou o destacamento de 10.000 soldados na zona de fronteira, onde os cartéis operam.
A decisão fez parte de acordos fechados com Trump para que ele adiasse por um mês, até o início de março, a entrada em vigor de tarifas de 25% sobre as exportações mexicanas e canadenses.
De fato, o Canadá, como parte de seus compromissos com Washington para combater o narcotráfico, também declarou na quinta-feira como terroristas as mesmas organizações que os Estados Unidos, exceto o Cartel do Nordeste.
Telefonemas e reuniões entre altos funcionários dos Estados Unidos e do México ocorreram com frequência nas últimas semanas.
Houve pelo menos uma chamada telefônica entre Trump e Sheinbaum, que o republicano qualificou publicamente como uma mulher “maravilhosa”, e com quem aprendeu algo: a importância de realizar campanhas publicitárias para a prevenção do uso de drogas.
“Incrível! Essa foi uma grande conversa, porque vamos gastar centenas de milhões de dólares em publicidade sobre o quão ruins são as drogas, para que as crianças não as usem, que devoram o seu cérebro, destroem seus dentes, sua pele, tudo”, explicou Trump na quarta-feira, durante uma cúpula de investimentos em Miami.