Agressora afirmou que o casal não poderia ficar ofendido por ser chamado de “biba” ou “viado” porque “vocês se chamam assim”. Wellington contou ao UOL que pediu ajuda ao motorista, que disse que não poderia fazer nada nem dar o nome da mulher, mesmo com o testemunho de outros passageiros.
A situação causou uma crise de ansiedade no meu namorado, que já faz terapia justamente para tratar ansiedade e pânico. Ele começou a chorar e teve dificuldade em se acalmar.
O sentimento é de indignação e tristeza. É doloroso ser vítima de homofobia, ainda mais em um espaço público onde deveríamos nos sentir seguros. Além disso, o descaso da empresa reforça a sensação de vulnerabilidade, o que aumenta nosso sofrimento. Mas também ficamos determinados a lutar por justiça, para que situações como essa não se repitam com outras pessoas.
Wellington Gabriel, analista de Marketing
Polícia investiga o caso. “Nos próximos dias, as equipes da unidade irão notificar as vítimas e os envolvidos para prosseguimento das diligências visando ao esclarecimento dos fatos”, informou a SSP (Secretaria de Segurança Pública).
Empresa diz que não compactua com qualquer ato de homofobia ou preconceito. Em nota, a Gadotti diz que o motorista não presenciou os fatos porque estava dirigindo. “Entre a cabine do motorista o local onde ficam os passageiros, não existe visualização pelo motorista, quando o motorista tomou conhecimento dos fatos, as partes envolvidas (passageiros), já haviam conversado e cada um iria dar os encaminhamentos pertinentes ao ocorrido”. A empresa ressaltou que não pode divulgar o nome de passageiros por força da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).