Comitiva de Sinop vai cobrar repasses atrasados para Hospital

O poder legislativo municipal decidiu entrar no assunto das contas do Governo do Estado que estão comprometendo a saúde pública de Sinop. Na tarde desta terça-feira (21), vereadores foram até o Hospital Santo Antônio onde se reuniram com a direção da unidade. O objetivo foi entender os motivos que causam o atraso no pagamento dos salários dos funcionários do Hospital. Conforme o GC Notícias já informou, os técnicos em enfermagem estão com os salários referentes a dezembro atrasados, bem como a segunda parcela do 13º salário. Já o Hospital Santo Antônio tenta receber do Governo do Estado pelos serviços prestados ao SUS desde outubro de 2024.

Os vereadores se comprometeram a formar uma comissão local, incluído representantes do Poder Executivo, para se deslocar a Cuiabá e cobrar a Secretaria de Estado de Saúde. A reunião foi organizada pela Comissão de Saúde da Câmara e contou com a participação dos vereadores Marcos Vinícius, Toninho Bernardes, do presidente da Câmara Remídio Kuntz, além de Moisés do Jardim do Ouro, Enio da Brígida, Gilsimar Silva, Sandra Donato, Rodrigo Gargantini e Célio Garcia. Eles se encontraram com o superintendente da Fundação de Saúde Comunitária de Sinop, Wellington Randall, que expôs a situação aos parlamentares.

Randall informou que a dívida estimada com os funcionários é de aproximadamente R$ 2,2 milhões e poderá ser quitada a qualquer momento. Para isso basta que o Estado efetue o pagamento de pelo menos R$ 4,7 milhões atrasados. A dívida total chega a R$ 14 milhões.

Ainda segundo Randall, a Fundação possui toda a documentação e prestação de contas atualizada para evitar atraso nos repasses públicos. Sem contato com o Governo, ele não soube explicar o motivo para a demora dos pagamentos. “Você não consegue conversar com eles”, resumiu. Para o diretor a regularização dos repasses é a única alternativa para a manutenção do pagamento dos servidores em dia e para manter o custeio do hospital.

O Hospital Santo Antônio é o único de Sinop credenciado pelo SUS para realização de internação e de cirurgias oncológicas, partos, ginecologia e obstetrícia, suporte a nefrologia e para atendimento em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Segundo o hospital, 60% do atendimento é feito pelo SUS e 40% atende à rede particular e convênio com planos de saúde.

A situação já afeta o atendimento do hospital. Desde ontem não são mais aceitas internações eletivas e alguns atendimentos estão suspensos.

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