As penas aplicadas ao casal de amantes Lígia Bernardes Pires e Geraldo Magela Caetano Ferreira, que mataram o trabalhador mecânico Edmilson Ferreira da Silva, totalizam 45 anos de prisão. O crime ocorreu na cidade de Rondonópolis (212 km de Cuiabá), em 2021, por “motivo torpe”. O casal está preso no estado de Goiás e não poderá recorrer da sentença em liberdade.
Lígia, foi condenada a 26 anos e Geraldo a 19 anos de prisão. Edmilson convivia com Lígia há aproximadamente dois anos. A promotora de Justiça substituta que atuou em plenário, Ana Flávia de Assis Ribeiro, informou que não irá recorrer da sentença. Segundo ela, os jurados acolheram a tese defendida pelo Ministério Público (MP) de que o crime, ocorrido no dia 05 de março de 2021, em uma residência localizada na Rua Pires de Andrade, em Rondonópolis, foi cometido por motivo torpe.
Ela explicou que no dia e local dos fatos, os réus mataram a vítima e, em seguida, ocultaram seu cadáver. Ato contínuo, esvaziaram a residência, colocando todos os móveis em um caminhão de mudança e se fugiram para Goiás.
Consta na denúncia que a Lígia era bastante agressiva e que o relacionamento com a vítima era conturbado. Além disso, mantinha um caso extraconjugal com Geraldo Magela Caetano Ferreira. Provas obtidas durante a investigação demonstram que a denunciada simulava que teria sido agredida e que estaria recebendo ameaças de morte com intuito de convencer o amante a aderir ao plano de tirar a vida de seu companheiro.
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