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Daniela Mercury apresenta novas músicas e pede respeito a LGBTs no Festival de Verão Salvador

Nas comemorações dos 40 anos do axé music, completados neste ano, Daniela Mercury é a artista mais inquieta do gênero. Em seu show na madrugada deste domingo (26) no Festival de Verão Salvador, a cantora mostrou que, mesmo que o estilo musical esteja estagnado, há anos sem novos artistas de expressão, ela está em movimento.

Daniela recebeu a Timbalada no palco e foi a última atração do primeiro dia do evento, que contou com Ana Castela, Bell Marques, Só Pra Contrariar e Alok, entre outros, na programação do sábado (25). Apesar do horário, já perto da 1h da manhã, ela atraiu uma das maiores plateias desta edição do festival até então.

A cantora abriu o show com uma música lançada há 15 dias, “Axé Salvador”, que louva o gênero e sua cidade. Emendou dois clássicos, “O Canto da Cidade” e “Swing da Cor”, e seguiu com outro lançamento recente, “Meu Corpo Treme”, que saiu há pouco mais de um mês.

Passou por “Oyá por Nós”, de 2009, botou o público para pular em “Maimbê Dandá”, de 2004, e evocou as bandeiras do orgulho LGBTQ+ com “Proibido o Carnaval”, de 2020.

Mesmo quando não canta uma música que está na boca do povo, Daniela tenta trazer novas ideias. É um contraste com outros nomes clássicos do axé, caso de Bell Marques, que conseguem ter plateias gigantes na mão apoiados em um repertório praticamente congelado no tempo.

Além do repertório, Daniela se apoia numa banda que coloca o samba reggae e as batidas criadas por blocos afro no primeiro plano. No palco, o resultado é uma percussão potente e multifacetada que mantém a energia do show sempre no alto.

Em certa altura, Daniela falou sobre o que vê como consequências negativas do novo governo de Donald Trump nos Estados Unidos. Mandou forças ao “povo trans” do país e aos “imigrantes que estão vindo ao Brasil presos”. Pediu respeito aos direitos humanos e disse que “LGBTs são pessoas normais, nos respeitem”.

A força percussiva foi incrementada com a participação da Timbalada. O grupo cantou algumas músicas com Daniela, entre elas “Rapunzel”, “Trio Metal” e “Zorra”, e depois assumiu o palco com seu repertório conhecido, com “A Latinha”, “Cachaça”, “Água Mineral” e “Mimar Você”, entre outras.

Durante a participação da Timbalada, tão longa quanto a de Daniela no palco, a plateia foi esvaziando. Além de não ter o magnetismo da rainha do axé no palco, o público de pernas cansadas parecia já mirar o caminho de casa.

O jornalista viajou a convite do festival

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