RepórterMT
Mariell Antonini Dias é coordenadora de Enfrentamento a Violência Contra a Mulher e Vulneráveis da Polícia Civil de Mato Grosso.
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Mariell Antonini Dias é coordenadora de Enfrentamento a Violência Contra a Mulher e Vulneráveis da Polícia Civil de Mato Grosso.
KARINE ARRUDA
DO REPÓRTEMT
Com a chegada do Carnaval, é comum que a população já comece a se preparar para a famosa “pegação”, o “jogo de sedução” e a contagem para ver quem pega mais gente durante a folia. Mas, mesmo que a festa seja boa, é preciso ter cautela na hora da curtição, principalmente com o famoso “beijo roubado”, que pode ser considerado crime de importunação sexual e até de estupro.
Em entrevista ao , a delegada Mariell Antonini Dias, coordenadora de Enfrentamento a Violência Contra a Mulher e Vulneráveis da Polícia Civil de Mato Grosso (PJC-MT), explica que acima de qualquer liberdade sexual, tem que haver o respeito. No Carnaval, por exemplo, essas práticas invasivas são comuns, mas, segundo ela, não devem ser toleradas, já que trazem uma série de responsabilidades e punições.
“Chegaremos agora ao Carnaval e essas práticas de puxar alguém para beijar são invasivas. A gente tem que tomar cuidado com isso porque puxar uma pessoa e dar um beijo forçado pode ser considerado uma importunação sexual. E, se for um beijo daqueles que chega a introduzir a língua e a pessoa chegou a conter a outra, isso pode ser considerado até um estupro”, esclarece a delegada.
Confira:
Assista a entrevista completa: