A vida da deputada federal Amália Barros (PL) esteve em risco no intervalo entre a primeira e a segunda cirurgia realizada para a retirada de um nódulo benigno diagnosticado no pâncreas. As duas operações aconteceram nessa semana, no Hospital Vila Nova Star, da Rede D’Or, em São Paulo. A segunda foi para reverter um quadro grave de hemorragia, identificado pela equipe da cardiologista e intensivista Ludhmila Hajjar, responsável pelo pós-operatório de Amália.
A primeira cirurgia, realizada em 1º de maio pela equipe do médico Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo, cirurgião do aparelho digestivo da Rede D’Or, foi para a retirada do nódulo. Macedo é médico de confiança de políticos do campo da direita no Brasil. Foi ele quem operou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no episódio da facada, quando o então candidato sofreu um atentado em 2018, em Juiz de Fora. Desde então, os principais quadros do campo bolsonarista têm Macedo como referência.
No dia seguinte a essa primeira cirurgia, conforme apurou Olhar Direto, Amália não apresentava boas condições de pós-operatório. Foi quando a equipe liderada pela médica Ludhmila Hajjar diagnosticou quadro de instabilidade hemodinâmica da paciente e a necessidade de uma nova intervenção com urgência. Foi o tempo de organizar uma nova operação, e Amália entrou novamente no centro cirúrgico.
O quadro de Amália já é considerado estável por fontes ouvidas pela reportagem. A situação de gravidade extrema foi revertida no segundo procedimento cirúrgico. No entanto, a situação ainda inspira cuidados. A deputada federal precisou ser intubada, conforme revelou Olhar Direto em primeira mão nesta sexta-feira (3).
Em comunicado feito na sexta-feira, a Rede D’or confirmou a internação de Amália na Unidade de Terapia Intensiva após a reabordagem cirúrgica, que foi realizada no dia 02 de maio. Há a previsão de um novo procedimento, que deve ser realizado entre domingo e segunda-feira.