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Diretor da Politec: Emilly estava viva quando filha foi arrancada de seu ventre

APARECIDO CARMO

DAFFINY DELGADO

DO REPÓRTERMT

O diretor geral da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Jaime Trevizan, disse que a adolescente Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, estava viva quando teve o abdômen cortado para que a filha fosse roubada.

A assassina confessa, Nataly Hellen Martins Pereira, de 25 anos, tinha a preocupação de que, com a morte da mãe, não fosse possível roubar o bebê.

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“É possível verificar que a pessoa [Emilly] estava com vida. Uma das teses que foram comprovadas é que ela foi mantida viva para efetuar o parto para que a criança fosse recolhida com vida”, disse Trevizan em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (14).

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Emilly foi encontrada pela polícia dentro de uma cova rasa, com um saco plástico na cabeça e com fios de internet presos no pescoço e nos membros, por isso inicialmente acreditou-se que ela poderia ter morrido por asfixia. Mas essa hipótese já foi descartada, Emilly morreu por falta de sangue no corpo.

“Os vestígios encontrados no pescoço e na sacola indicam que a pessoa [Emilly] foi morta não em decorrência da falta de ar, ela foi morta pela falta de sangue no corpo”, disse o diretor da Politec.

Conforme Jaime Trevizan, Emilly teve o abdômen cortado em T, isto é, tanto na vertical quanto na horizontal. Os cortes foram feitos com precisão, o que chamou a atenção dos peritos que atenderam o caso.

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“Foram verificadas lesões em forma de “T” no abdômen, [feitos com] uma destreza muito peculiar. A pessoa que fez aqueles cortes tem o domínio da técnica de corte, onde era possível a retirada de uma criança”, acrescentou.

Emilly, que foi dada como desaparecida na quarta-feira (12), quando saiu de casa para buscar roupas que seriam doadas para a filha pela assassina. Conforme a polícia, ela caiu em uma emboscada.

Na quinta-feira (13), o corpo dela foi encontrado no quintal de uma casa no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá.



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