As três maiores emissoras de TV aberta no Brasil – Globo, Record e SBT – decidiram não exibir a Copa Verde, deixando torcedores e clubes do torneio sem uma transmissão oficial em 2025.
A competição, que reúne equipes das regiões Norte e Centro-Oeste, além do Espírito Santo, começou na última quarta-feira (22), mas não terá cobertura por imagem, seja na TV ou na internet.
Essa ausência de transmissão marca mais um capítulo no difícil histórico do torneio em busca de maior visibilidade, segundo informações do FutnaTV.
Criada em 2014, inicialmente com parceria do extinto Esporte Interativo, a Copa Verde já contou com transmissão completa em seus primeiros anos.
No entanto, desde o encerramento do canal em 2018, o torneio nunca conseguiu firmar um acordo de exibição que abrangesse todas as suas partidas. Além disso, desde 2022, a DAZN não transmite mais o torneio.
Um torneio sem tela e com desafios
Nos últimos anos, a competição foi transmitida de forma esporádica por emissoras regionais e, ocasionalmente, pela TV Brasil em suas finais. Agora, sem um parceiro de mídia para 2025, o torneio enfrenta dificuldades para atrair patrocinadores e fortalecer sua popularidade.
Embora a Copa Verde tenha perdido a vaga direta na terceira fase da Copa do Brasil – uma das principais motivações para os clubes disputarem a competição –, o torneio ainda é considerado um espaço valioso para times de menor expressão no cenário nacional.
Os primeiros jogos sem transmissão da Globo, Record e SBT
A ausência de exibição ao vivo atingiu as partidas da primeira fase, que incluíram confrontos regionais importantes. Veja os jogos que ocorreram na quarta-feira (22):
Ceilândia x Capital
Porto Velho x Humaitá
Tocantinópolis x GAS
Vitória-ES x Rio Branco-ES
Águia de Marabá x Independência
União-MT x União Carmolandense
São Raimundo-RR x Trem
Operário-MS x Luverdense
A aposta da CBF
Apesar das dificuldades, a CBF mantém a Copa Verde no calendário, apostando no torneio como uma ferramenta de desenvolvimento para o futebol das regiões Norte e Centro-Oeste. A falta de transmissão, no entanto, é um obstáculo significativo para que o campeonato ganhe a relevância que poderia alcançar.
Escrito por
Luiz Fábio Almeida
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]