Montagem/RepórterMT
O pagamento classificado como “auxílio-alimentação” foi proposto pela presidente do TJMT, desembargadora Clarice Claudino da Silva.
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O pagamento classificado como “auxílio-alimentação” foi proposto pela presidente do TJMT, desembargadora Clarice Claudino da Silva.
DO REPÓRTERMT
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) pagou, na última sexta-feira (20), cerca de R$ 10 mil a cada servidor e magistrado do Poder Judiciário sob a justificativa que o valor era referente a um “bônus de fim de ano”. A medida, um tanto quanto polêmica, chegou a ser suspensa na última quinta-feira (19) pelo corregedor Mauro Campbell Marques, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), contudo, foi efetivada mesmo assim.
O pagamento classificado como “auxílio-alimentação” foi proposto pela presidente do TJMT, desembargadora Clarice Claudino da Silva. Porém, chegou ao conhecimento do CNJ, que mandou suspender a medida levando em consideração a diferença nos valores se comparado ao ano passado, em que o mesmo benefício custou R$ 6,9 mil por pessoa.
Entretanto, conforme confirmado pelo , quando a suspensão foi expedida pelo CNJ, a ordem de pagamentos aos servidores e magistrados já havia sido emitida, não sendo possível voltar atrás. Desse modo, boa parte dos trabalhadores do Poder Judiciário acabaram recebendo o valor no mesmo dia em que a medida deveria ter sido suspensa.
Ao todo, o pagamento beneficiou mais de 5 mil servidores e 275 magistrados, gerando um impacto financeiro aos cofres públicos de mais de R$ 2,7 milhões apenas para os magistrados e R$ 50 milhões aos servidores.