Identidade da suspeita não foi divulgada pela Polícia Civil. De acordo com reportagem do jornal gaúcho Zero Hora, a mulher é Deise Moura dos Anjos e era nora de Zeli dos Anjos, 61, que havia preparado o bolo e está internada desde o dia 24 de dezembro.
Mais cedo, a defesa da suspeita disse que se manifestará em “momento oportuno”. Em nota, os advogados Manuela Almeida, Vinícius Boniatti e Gabriela Souza divulgaram apenas que prestaram “atendimento em parlatório” a Deise dos Anjos e que não tiveram “acesso integral à investigação em andamento”. O texto será atualizado no caso de futuras manifestações.
Divergências familiares antigas teriam motivado o crime
Família tinha convivência harmoniosa, mas com divergências causada por uma familiar, afirmou delegado. “Esta é uma investigação difícil pelo fato de a família ter, segundo os depoimentos coletados, uma convivência muito harmoniosa, (…) mas com divergências causadas basicamente por uma única pessoa”, afirmou o delegado Marcos Vinicius Muniz Veloso, em coletiva de imprensa nesta segunda.
“Divergências teriam ocorrido há cerca de 20 anos e eram muito pequenas”, seguiu o delegado. Segundo Veloso, as informações foram obtidas por meio de relatos de familiares das vítimas coletados pelos investigadores.
Detalhes do inquérito “ainda não podem ser expostos”, informou chefe de Segurança Pública. “Alguns detalhes não podem ser expostos, mas temos fundadas razões que indicam que a suspeita é de fato autora do envenenamento”, informou o secretário gaúcho Sandro Caron na mesma coletiva.