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Membros do CV executam rivais com tiros na cabeça e mandam recado: “a próxima é a Diaba Loira”; vídeo forte

Um confronto armado entre criminosos deixou três mortos na comunidade do Bateau Mouche, no bairro Praça Seca, zona oeste do Rio de Janeiro. O tiroteio aconteceu na madrugada dessa quinta-feira (10), por volta das 2h, e assustou os moradores, que relatam uma madrugada marcada por tiros e gritos.

Criminosos ligados ao Terceiro Comando Puro (TCP) teriam iniciado um ataque para tentar retomar o controle do morro do Batô, atualmente dominado por integrantes do Comando Vermelho (CV). A tentativa terminou com a morte de três invasores do TCP, que foram executados por rivais armados.

Imagens do local mostram os corpos deixados no chão, com sinais de extrema violência. Criminosos do CV exibiram os cadáveres em vídeos que circulam nas redes sociais, reforçando o domínio sobre a região e enviando um recado à facção rival. Em uma das gravações, um dos traficantes afirma que a próxima vítima será a “Diaba Loira”, uma mulher apontada como integrante do grupo inimigo.

Veja vídeo: 

Apesar da presença eventual de operações policiais na área, a disputa entre facções segue intensa e o controle do território permanece nas mãos do tráfico. Não houve prisões até o momento.

A Praça Seca é considerada uma das regiões mais conflagradas da zona oeste, com confrontos frequentes por pontos de venda de drogas.

Quem é a Diaba Loira

Eweline Passos Rodrigues, de 28 anos, é conhecida como Diaba Loira e atualmente é faccionada da facção Terceiro Comando Puro (TPC), após sair do Comando Vermelho (CV).

Ela está foragida da Polícia Civil do Rio de Janeiro por envolvimento com o tráfico e organização criminosa. Nesta quinta-feira (10), o Disque Denúncia divulgou um cartaz a fim de conseguir informações sobre o paradeiro dela.

Eweline é natural de Santa Catarina e teve o pulmão perfurado pelo ex-companheiro em uma tentativa de feminicídio. Após sobreviver à violência, ela teria entrado para o Comando Vermelho (CV) depois de fugir para o Rio. A mulher também é conhecida por ostentar armamento pesado nas redes sociais, como fuzis e pistolas, além de compartilhar frases provocativas, como: “Não me entrego viva, só saio no caixão.”

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