“Eu não a promovi; eu a divulguei”, disse Milei ao canal TN, referindo-se à publicação apagada, que o fez ser acusado pela oposição, entre outras coisas, de obter informação privilegiada. “É um problema entre privados, porque aqui o Estado não tem nenhum papel”, acrescentou.
“Alguém que vem e me propõe criar um instrumento para financiar projetos. Para mim, parece interessante”, disse o presidente, defendendo-se como “um tecno-otimista fanático”.
Um tribunal federal foi designado nesta segunda-feira para centralizar as denúncias que pedem para apurar se Milei cometeu crimes como associação criminosa, fraude e descumprimento de deveres, entre outros.
“Denunciamos que Milei fez parte de uma associação criminosa que organizou uma fraude com a criptomoeda $LIBRA, afetando simultaneamente mais de 40 mil pessoas com perdas superiores a 4 bilhões de dólares (R$ 23 bilhões)”, afirmou em comunicado a organização social Observatório do Direito à Cidade, cujos advogados estão à frente de uma das ações judiciais.
Milei afirmou que havia “muitíssimos robôs” entre os investidores, e que apenas 5 mil pessoas haviam participado.
Um escritório de advocacia informou hoje que apresentou uma denúncia ao FBI e ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos. “Estamos diante de uma trama de fraude em massa cometida não apenas contra os nossos clientes, mas contra milhares de pessoas de diferentes jurisdições”, entre elas muitos americanos, diz a denúncia, que envolve Milei e outros quatro indivíduos, entre eles Hayden Davis, um dos criadores da criptomoeda.