O diálogo possível entre esquerda e direita

À parte posicionamentos ideológicos, o próximo presidente brasileiro deveria ser um nome diferente dos que postulam há anos o comando do país. É o que defende o professor e comentarista da Jovem Pan Felippe Monteiro, mestre em Direito pela Universidade de Harvard. Mesmo se identificando como alguém de esquerda, Monteiro evita simplesmente desqualificar as pessoas do outro lado do espectro político. Pelo contrário, ele afirma buscar o diálogo por entender que há perspectivas inteligentes para além dos muros das ideologias e partidos.

No programa Em Baixa desta semana, Monteiro é o convidado de Thiago Melo para uma conversa franca sobre diferenças ideológicas e a realidade tal como ela é. Amigo de figuras conhecidas da direita, Monteiro conta como consegue transitar bem entre grupos políticos antagônicos. E critica a ala da esquerda que não aceita o contraditório, que permanece ultrapassada e desconectada da população.

Impossível negar abusos em Cuba e Venezuela

Ele cita, como exemplo, aqueles que defendem os regimes de Cuba e Venezuela. “Eles vivem no mundo da lua ou com receio de colocar a pecha ditatorial num governo de espectro de esquerda, infelizmente. Com internet, o povo recebe notícias compartilhadas do mundo todo sobre a situação da Venezuela e de Cuba. Tem acesso a vários comentaristas, que mostram que Cuba é autoritária, que Maduro deu golpe de Estado. E daí um líder de esquerda fala que a Venezuela e que Cuba são uma democracia, você acha que o povo vai acreditar nisso? Óbvio que não, o povo não é idiota”, enfatiza.

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