Para salvar réus, Câmara se mata

Como a imunidade parlamentar existe para proteger congressistas de perseguições políticas, aceitar a tese de que um deputado que tramou contra a democracia merece proteção conduz à desmoralização. Fica claro que, sob o exterior meio suspeito de quem endossa esse lero-lero, se esconde um culpado completo.

Numa inútil tentativa de deter o processo de autocombustão da Câmara, muitos evitam gritar incêndio dentro do teatro dos deputados. Mas o ensaio para aprovar no plenário a blindagem de outros encrencados torna inevitável gritar teatro dentro do incêndio. Trama-se agora o trancamento dos processos contra a condenada Carla Zambelli e o futuro réu Juscelino Filho.

Se a sensibilidade auditiva fosse transportada para o nariz, a plateia, ao ouvir o burburinho por trás da porta do gabinete de Hugo Motta na presidência da Câmara, sentiria um mau cheiro insuportável. É um odor típico dos processos de decomposição. Para salvar potenciais criminosos, a Câmara se mata.



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